quinta-feira, 20 de maio de 2010

Novas ideias

Continuando com a intenção de trabalhar o lado "prisão" do abrigo, mas por um lado positivo, mostrando que o abrigo pode parecer uma prisão e não o ser...
As duas ideias seguintes baseiam-se num novo uso dos elementos que tornam as casas prisões, como cerca-elétrica, arame farpado, cacos de vidro etc.


Ideia 01


Ideia 02

Seria uma plataforma com quatro caixas de som, uma em cada canto e um banco no meio. Este banco seria feito de grades (aquelas colocadas nos muros dos prédios, pontiagudas), com o mesmo princípio da cadeira de pregos da física. Além disso, algumas grades (as coloridas na figura) estariam ligadas ao circuito das caixas de som, sendo este fechado quando uma pessoa entrasse em contato com duas grades coloridas, acionando o sons da natureza, para a pessoa relaxar e observar a cidade. Em torno desse banco haveria também duas "paredes": uma feita de outro tipo de grade (à direita), cujos vãos possuiriam vidros, pets e outros materiais para as pessoas verem a cidade atrevés deles, e outra feita com cerca elétrica, mas ao invés dos fios de alta tensão teria fios de silicone. Presas a esses fios teriam lentes de diferentes tamanhos e tipos para as pessoas observarem a cidade através delas. O fio de silicone, que pode ser esticado, permitiria certa mobilidade dessas lentes.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

No início do abrigo...

Nossa (minha, da Marina Reis e da Amanda) primeira ideia foi criar um abrigo focando no fato de cada dia mais estes parecem prisões, protegem tanto que acabam trancando a pessoa lá dentro. Desse modo, faríamos tipo um guardassol que possuiria duas coberturas: uma normal, para tampr do sol/chuva (nº 1) e outra, embaixo da primeira, feita de tecido transparente, tipo filó (nº 2). Quando a pessoa ficasse embaixo do guardassol ele fecharia a estrutura 2 em torno da pessoa, devido ao sensor de pressão - "almofadinha"- representado no nº4 da figura. Assim, a pessoa ficaria presa podendo ainda ver o mundo e ser vista por ele.

Da esquerda para a direita: vista superior, vista lateral e vista lateral fechando.

sábado, 15 de maio de 2010

Guto Lacaz

Explorando o site de Guto Lacaz, algumas de suas instalações me chamaram muito a atenção pelo fato de que todas ela criam um efeito extraordinário com materiais ordinários.

A primeira delas foi a "terceira margem do rio".

Nessa instalação, Guto constrói dois barcos e entre eles, mais próximo de um deles, há um espelho. Assim, dependendo da perspectiva olhada vê-se um terceiro barco, que na verdade é uma imagem do barco mais próximo do espelho. Essa instalação remete ao conto de Graciliano Ramos de mesmo nome, no qual um pai de família se isola numa canoa no meio do rio em busca de sua "terceira margem", do desconhecido.














Outra obra interessante é a instalação "Cosmos". Nela, Guto usa bolas brancas de diversos tamanhos presas em hastes de alumínio, que giram em torno de uma articulação, subindo e descendo, como no desenho ao lado.

Em um ambiente escuro, com apenas algumas luzes brancas, as bolas brilham e as hestes são quase invisíveis, criando assim um ambiente mágico, no qual parece que as bolas orbitam pelo espaço.














Por fim, a outra instalação que me foi mtuito atraente foi "Emoções Artificiais".
Pelo que entendi da sua descrição, foi feito um "caminho" para a pessoa percorrer com duas placas paralelas de acrílico, cada uma com 1,5 cm de espessura, e no meio delas um raio laser ou varetas de neon. Essa estrutura está a 68 cm do chão e possui um corrimão de cada lado para a pessoa se segurar. Como a estrutura é bem fina, a impressão que se tem é de estar caminhando sobre o laser/neon. A sala toda escura intensifica a sensação de adrenalina e medo.






quinta-feira, 6 de maio de 2010

Franz Ackermann

Franz Ackermann nasceu em Neumarkt St. Veit, Alemanha, em 1963. Vive e trabalha em Berlim, Alemanha.












Seus trabalhos sempre estão relacionados à cidade. Ackermann espressa em suas pinturas a cidade em si, por meio de mapas, fotos, fachadas, e a sua própria impressão da mesma, por meio de elementos abstratos, cores e o modo como compõe a obra. É seu costume usar cores vibrantes, além de estruturas de madeira e aço para compor suas instalações. Normalmente retrata as cidades que já visitou (já fez uma volta ao mundo), sendo comum retratar, no mesmo quadro, várias cidades diferentes. Franz tem paixão pela região dos trópicos e mostra tanto o lado belo das cidades, quanto a destruição existente nela ou por ela provocada.
Segue um coméntario retirado do site www.revistamuseu.com.br/galeria.asp?id=7957 que sintetiza a obra de Ackermann.
"Este é o ponto de partida de Franz Ackermann. [...] sua escala de cores cria uma experiência visual totalmente nova, enquanto o seu traço audaz abre novos espaços pictóricos. Formas abstratas concorrem com modelos arquitetônicos; grades rígidas disputam com errantes bolas coloridas. A suspensão do fôlego no gesto artístico é superada apenas pela densidade da obra. Raramente uma só tela consegue abarcar energia tão concentrada, deixando a cascata de cores transbordar para a parede vizinha. O quadro passa a ser a encenação do espaço. Ackermann estabelece duro confronto entre suas luminosas cores, a passagem entre elas é abrupta, às vezes fesindo a harmonia. Ele descarta a lógica da composição tradicional - em vez de um centro evidente, há diversas perspectivas concorrentes que a princípio deixam o observador atônito, para, no momento seguinte, arrastá-lo num turbilhão de cores."

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Objeto com circuito

De início queria fazer um papel de parede eletrônico, usando a sombra de figuras colocadas à frente de uma lâmpada. Mas acabou que isso era meio imposível. Então a ideia foi mudando e acabou assim:










Na foto da esquerda aparece o papel no qual a imagem é projetada. Há uma "abertura" na qual pode-se colocar transparências, com desenhos feitos pela pessoa, que serão a imagem projetada. A parte de cima da caixa move para frente e para trás para ajustar o foco da imagem ou desfocá-la, como queira. A foto ao lado mostra o botão que liga e desliga a lanterna e, ao fundo, a faixa que desliza de um lado para o outro mudando a lente usada. No total são três lentes, uma maior e duas menores, sendo as menores uma de cor avermelhada e outra esverdeada. Abaixo, imagens projetadas por cada uma das lentes.

sábado, 17 de abril de 2010

Objeto interativo

O meu objeto "base" era a piranha de cabelo em forma de borboleta da Letícia.

Inicialmente pensei em fazr uma garra, para simbolizar o fato de a piranha "agarrar" coisas. A interatividade seria fazer as pessoas relfetirem se a garra seria uma prisão ou uma proteção. Porém o objeto ficou extremamente representativo e nada interativo, então parti para outro.
A segunda ideia foi criar como se fosse uma escultura feita com tiras de papel e ganchos para que a pessoa pudesse prender as tiras umas nas outras do modo que quisesse, cada um fazendo sua própria escultura. Essa ideia foi aprovada, sendo necessário apenas algumas modificações no acabamento e no material.

Primeiro objeto: garra

Segundo objeto: escultura de tiras de papel

Objeto final

É igual ao segundo, com algumas modificações. Mudei o material das tiras, de papel para o E.V.A., que possui maior mobilidade, resistência e não fica marcado com as eventuais dobras. A base, que era de papel, agora é de madeira pintada. O preto da base é ara realçar a cor das tiras. Estas, por sua vez, são coloridas para remeter também às piranhas, normalmente feitas com cores bem alegres.


Duas configurações possíveis























Gancho e furos para prender as tiras

segunda-feira, 12 de abril de 2010

sábado, 27 de março de 2010

Museu de Arte da Pampulha

Ontem visitamos o Museu de Arte da Pampulha (à esquerda). A maioria de nós, apesar de morar aqui em Bh, nunca tinha ido ao museu, portanto foi uma visita bem interessante. Não pudemos entrar nele, mas apenas passear por fora, observando sua arquitetura e seus jardins já foi bastante interessante.



A foto à direita mostra parte dos jardins de Burle Marx, destacando sua ideia do "passear" pela arquitetura, ou seja, não fazer algo geométrico e certinho, mas criar passagens pelos jardins mais condizentes com o passear de uma pessoa, como um andar aleatório, com curvas, subidas e descidas.
O jardim da "frente" do Museu, que infelizmente não tirei fotos, também segue o príncipio do passear, com passagens curvas. Suas plantas são todas brasileiras e foram escolhidas levando em conta a textura, a floração e a cor, de modo a compor um todo harmônico, quase como um quadro, como disse nosso professor Cabral.

Outro fator interessante é a integração da arquitetura com o ambiente, representado pelos jardins e pela Lagoa. A fim de garantir tal integração, o prédio era antigamente todo aberto embaixo e os jardins "entram" para debaixo dele em alguns lugares, como na foto abaixo.



Também como parte desta integração, observei que os caminhos do jardim acompanham o desenho do prédio em sua parte curva. Não consegui tirar uma foto que pegasse o prédio e o caminho, mas as duas abaixo correspondem a um único trecho e transmitem o que eu quis dizer acima.












Por fim, uma personagem que atraiu muitas atenções (para alguns, mais até que o museu em si): nossa amiga capivara!

sexta-feira, 19 de março de 2010

Panorama

"Avenida Bernardo Monteiro, esquina com Afonso Pena. Às sextas-feiras, região movimentada pela Feira das Flores, nos outros dias a tranquilidade predomina. O canteiro central é uma praça no meio da rua, literalmente. Suas árvores enormes e antigas, que se fecham no topo, criam um refúgio, quase um mundo paralelo, no meio da cidade. Lá, os ruídos do trânsito são abafados, o sol é escondido e reina a paz. Há quem faz a sesta depois do almoço ou descontrai com os colegas entre os turnos do trabalho. Mas Leonardo prefere ler. Diz ele ser o lugar perfeito para soltar a imaginação e penetrar fundo na história. Bem que aquelas árvores parecem guardar segredos. Suas sombras criam um ar de mistério que permite a qualquer um viajar o quanto quiser."



Panorama II









Panorama I










domingo, 14 de março de 2010

Mapa

Mapas sobrepostos




Mapa original


quinta-feira, 11 de março de 2010

Retrato

Eis aqui o novo retrato, melhorado segundo as observações dos professores e colegas.




Como foi comentado, retirei o plano de fundo, muito colorido, que estava ofuscando o retrato em si. Porém, mantive os coqueiros, referencia às suas camisas estampadas, e acrescentei um fundo em degradê, com cores quentes, remetendo à sua alegria. Seus sonhos e sua mão desenhando também foram mantidos, mas inseri um caderno ao fundo, de modo que seu rosto e a camisa, modificados para parecerem desenhos, não ficassem "deslocados" na imagem.


Retrato antigo



Para esclarecer um pouco o Retrato...

Roddy é muito alegre, como pudemos perceber por suas camisas floridas, por isso realcei seu soriso e o retrato tem um fundo estapado, bem alegre. A camisa da seleção da República Democrática do Congo remete a seu país, assim como à sua paixão pelo futebol. Já a mão esticada demonstra o gosto pelo desenhar. Esta desenha seu rosto e seus desejos, os últimos representados por viajar, divertir (por meio da música e da dança) e projetar interiores.

terça-feira, 9 de março de 2010

Descobertas para a aula de plástica

Como foi pedido no exercício, vou postar alguns conceitos, não necessariamente corretos, mas o que eu entendi de cada "termo".

Flaneur: é um homem que anda pela cidade, observando a cena urbana atentamente, refletindo sobre ela. A cidade é seu objeto de estudo. Por isso, esse personagem surge com a Revolução Industrial, que "populariza" as cidades. Ele é um contraponto ao burguês, que tem uma vida corrida, cheia de trabalho, uma vez que vaga pela cidade, admirando-a, sem se importar com o tempo. Por esse motivo, muitas vezes, o termo flaneur remete também a "vagabundo".

Fonte: http://puc-riodigital.com.puc-rio.br/media/2%20-%20o%20novo%20fl%C3%A2neur.pdf , http://translate.google.com.br/translate?hl=pt-BR&sl=en&u=http://en.wikipedia.org/wiki/Fl%25C3%25A2neur&ei=ueeWS-mrHs-V8Ab4x6A4&sa=X&oi=translate&ct=result&resnum=1&ved=0CA0Q7gEwAA&prev=/search%3Fq%3Dflaneur%26hl%3Dpt-BR%26rls%3Dcom.microsoft:en-US

Situacionistas: são os seguidores do situacionismo, tese que defende uma revolução do cotidiano, o abandono da mera rotina para tranformar as idas e vindas e o viver na cidade em um ato artístico. É experimentar a cidade e seus edifícios de uma maneira diferente, nunca se acostumando com um ambiente, mas a cada dia descobrir nele novas sensações, novas experiêncais, assim como é feito com as pinturas e outras obras de arte.



Todo espaço é temporário, nada é reconhecível, tudo é descoberta.Constant, Ode à l’Odeon,1969. Haags Gemeentemuseum.
Fonte: Andreotti, Libero e Xavier Costa, (ed.). Situationistes; art, política, urbanisme. Barcelona, Museu dárt contemporani de Barcelona/ ACTAR, 1996.


A figura acima ilustra bem o pensamento situacinista: é uma constante descoberta. A cada olhar descobrimos novas situações e possibilidades de interpretação para a obra.

Fonte: http://64.233.163.132/search?q=cache:biRbXRG51GgJ:www.arquitextos.com.br/arquitextos/arq027/arq027_02.asp+situacionistas+e+a+teoria+da+deriva&cd=1&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br


Teoria da deriva: o movimento da deriva busca entender as influências do ambiente urbano nas pessoas. Quais emoções estes geram e como afetam o indivíduo; o que faz com que alguém tome um determinado caminho e não outro? Para responder, é preciso refletir o porquê das decisões tomadas, baseando-se nos elementos da paisagem urbana.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_da_deriva

Le Parkour: é um exercício de transpor obstáculos, de maneira rápida e eficiente, usando apenas o corpo. Tais obstáculos podem ser naturais, como árvores e pedras, ou construídos, como muros, escadas etc. A transposição é feita por meio de saltos, escaladas, entre outros. Além de uma atividade física, que exige força e habilidade, é também uma atividade mental, já que exige extrema concentrção e determinção, além de coragem e força de vontade. Com isso, torna-se também uma filosofia de vida, estimulando seus praticantes a enfrentar e superar os obatáculos, sejam eles do parkour ou da vida, e a confiar em si mesmos.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Parkour , http://www.aprenda.blogger.com.br/


Flash mob: consiste no encontro de várias pessoas, previamente combinado por e-mails ou outras redes sociais, a fim de realizar uma ação inusitada. A ação ocorre rapidamente e logo as pessoas se dispersam. É um meio de fugir do comum e atrair a atenção dos transeuntes. Entre os flash mobs que mais se popularizaram estão os "congelamentos" de pessoas, guerras de tavesseiros e "apresentações" musicais.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Flash_mob