sábado, 27 de março de 2010

Museu de Arte da Pampulha

Ontem visitamos o Museu de Arte da Pampulha (à esquerda). A maioria de nós, apesar de morar aqui em Bh, nunca tinha ido ao museu, portanto foi uma visita bem interessante. Não pudemos entrar nele, mas apenas passear por fora, observando sua arquitetura e seus jardins já foi bastante interessante.



A foto à direita mostra parte dos jardins de Burle Marx, destacando sua ideia do "passear" pela arquitetura, ou seja, não fazer algo geométrico e certinho, mas criar passagens pelos jardins mais condizentes com o passear de uma pessoa, como um andar aleatório, com curvas, subidas e descidas.
O jardim da "frente" do Museu, que infelizmente não tirei fotos, também segue o príncipio do passear, com passagens curvas. Suas plantas são todas brasileiras e foram escolhidas levando em conta a textura, a floração e a cor, de modo a compor um todo harmônico, quase como um quadro, como disse nosso professor Cabral.

Outro fator interessante é a integração da arquitetura com o ambiente, representado pelos jardins e pela Lagoa. A fim de garantir tal integração, o prédio era antigamente todo aberto embaixo e os jardins "entram" para debaixo dele em alguns lugares, como na foto abaixo.



Também como parte desta integração, observei que os caminhos do jardim acompanham o desenho do prédio em sua parte curva. Não consegui tirar uma foto que pegasse o prédio e o caminho, mas as duas abaixo correspondem a um único trecho e transmitem o que eu quis dizer acima.












Por fim, uma personagem que atraiu muitas atenções (para alguns, mais até que o museu em si): nossa amiga capivara!

sexta-feira, 19 de março de 2010

Panorama

"Avenida Bernardo Monteiro, esquina com Afonso Pena. Às sextas-feiras, região movimentada pela Feira das Flores, nos outros dias a tranquilidade predomina. O canteiro central é uma praça no meio da rua, literalmente. Suas árvores enormes e antigas, que se fecham no topo, criam um refúgio, quase um mundo paralelo, no meio da cidade. Lá, os ruídos do trânsito são abafados, o sol é escondido e reina a paz. Há quem faz a sesta depois do almoço ou descontrai com os colegas entre os turnos do trabalho. Mas Leonardo prefere ler. Diz ele ser o lugar perfeito para soltar a imaginação e penetrar fundo na história. Bem que aquelas árvores parecem guardar segredos. Suas sombras criam um ar de mistério que permite a qualquer um viajar o quanto quiser."



Panorama II









Panorama I










domingo, 14 de março de 2010

Mapa

Mapas sobrepostos




Mapa original


quinta-feira, 11 de março de 2010

Retrato

Eis aqui o novo retrato, melhorado segundo as observações dos professores e colegas.




Como foi comentado, retirei o plano de fundo, muito colorido, que estava ofuscando o retrato em si. Porém, mantive os coqueiros, referencia às suas camisas estampadas, e acrescentei um fundo em degradê, com cores quentes, remetendo à sua alegria. Seus sonhos e sua mão desenhando também foram mantidos, mas inseri um caderno ao fundo, de modo que seu rosto e a camisa, modificados para parecerem desenhos, não ficassem "deslocados" na imagem.


Retrato antigo



Para esclarecer um pouco o Retrato...

Roddy é muito alegre, como pudemos perceber por suas camisas floridas, por isso realcei seu soriso e o retrato tem um fundo estapado, bem alegre. A camisa da seleção da República Democrática do Congo remete a seu país, assim como à sua paixão pelo futebol. Já a mão esticada demonstra o gosto pelo desenhar. Esta desenha seu rosto e seus desejos, os últimos representados por viajar, divertir (por meio da música e da dança) e projetar interiores.

terça-feira, 9 de março de 2010

Descobertas para a aula de plástica

Como foi pedido no exercício, vou postar alguns conceitos, não necessariamente corretos, mas o que eu entendi de cada "termo".

Flaneur: é um homem que anda pela cidade, observando a cena urbana atentamente, refletindo sobre ela. A cidade é seu objeto de estudo. Por isso, esse personagem surge com a Revolução Industrial, que "populariza" as cidades. Ele é um contraponto ao burguês, que tem uma vida corrida, cheia de trabalho, uma vez que vaga pela cidade, admirando-a, sem se importar com o tempo. Por esse motivo, muitas vezes, o termo flaneur remete também a "vagabundo".

Fonte: http://puc-riodigital.com.puc-rio.br/media/2%20-%20o%20novo%20fl%C3%A2neur.pdf , http://translate.google.com.br/translate?hl=pt-BR&sl=en&u=http://en.wikipedia.org/wiki/Fl%25C3%25A2neur&ei=ueeWS-mrHs-V8Ab4x6A4&sa=X&oi=translate&ct=result&resnum=1&ved=0CA0Q7gEwAA&prev=/search%3Fq%3Dflaneur%26hl%3Dpt-BR%26rls%3Dcom.microsoft:en-US

Situacionistas: são os seguidores do situacionismo, tese que defende uma revolução do cotidiano, o abandono da mera rotina para tranformar as idas e vindas e o viver na cidade em um ato artístico. É experimentar a cidade e seus edifícios de uma maneira diferente, nunca se acostumando com um ambiente, mas a cada dia descobrir nele novas sensações, novas experiêncais, assim como é feito com as pinturas e outras obras de arte.



Todo espaço é temporário, nada é reconhecível, tudo é descoberta.Constant, Ode à l’Odeon,1969. Haags Gemeentemuseum.
Fonte: Andreotti, Libero e Xavier Costa, (ed.). Situationistes; art, política, urbanisme. Barcelona, Museu dárt contemporani de Barcelona/ ACTAR, 1996.


A figura acima ilustra bem o pensamento situacinista: é uma constante descoberta. A cada olhar descobrimos novas situações e possibilidades de interpretação para a obra.

Fonte: http://64.233.163.132/search?q=cache:biRbXRG51GgJ:www.arquitextos.com.br/arquitextos/arq027/arq027_02.asp+situacionistas+e+a+teoria+da+deriva&cd=1&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br


Teoria da deriva: o movimento da deriva busca entender as influências do ambiente urbano nas pessoas. Quais emoções estes geram e como afetam o indivíduo; o que faz com que alguém tome um determinado caminho e não outro? Para responder, é preciso refletir o porquê das decisões tomadas, baseando-se nos elementos da paisagem urbana.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_da_deriva

Le Parkour: é um exercício de transpor obstáculos, de maneira rápida e eficiente, usando apenas o corpo. Tais obstáculos podem ser naturais, como árvores e pedras, ou construídos, como muros, escadas etc. A transposição é feita por meio de saltos, escaladas, entre outros. Além de uma atividade física, que exige força e habilidade, é também uma atividade mental, já que exige extrema concentrção e determinção, além de coragem e força de vontade. Com isso, torna-se também uma filosofia de vida, estimulando seus praticantes a enfrentar e superar os obatáculos, sejam eles do parkour ou da vida, e a confiar em si mesmos.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Parkour , http://www.aprenda.blogger.com.br/


Flash mob: consiste no encontro de várias pessoas, previamente combinado por e-mails ou outras redes sociais, a fim de realizar uma ação inusitada. A ação ocorre rapidamente e logo as pessoas se dispersam. É um meio de fugir do comum e atrair a atenção dos transeuntes. Entre os flash mobs que mais se popularizaram estão os "congelamentos" de pessoas, guerras de tavesseiros e "apresentações" musicais.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Flash_mob