A foto à direita mostra parte dos jardins de Burle Marx, destacando sua ideia do "passear" pela arquitetura, ou seja, não fazer algo geométrico e certinho, mas criar passagens pelos jardins mais condizentes com o passear de uma pessoa, como um andar aleatório, com curvas, subidas e descidas.
O jardim da "frente" do Museu, que infelizmente não tirei fotos, também segue o príncipio do passear, com passagens curvas. Suas plantas são todas brasileiras e foram escolhidas levando em conta a textura, a floração e a cor, de modo a compor um todo harmônico, quase como um quadro, como disse nosso professor Cabral.
Outro fator interessante é a integração da arquitetura com o ambiente, representado pelos jardins e pela Lagoa. A fim de garantir tal integração, o prédio era antigamente todo aberto embaixo e os jardins "entram" para debaixo dele em alguns lugares, como na foto abaixo.
Também como parte desta integração, observei que os caminhos do jardim acompanham o desenho do prédio em sua parte curva. Não consegui tirar uma foto que pegasse o prédio e o caminho, mas as duas abaixo correspondem a um único trecho e transmitem o que eu quis dizer acima.
Por fim, uma personagem que atraiu muitas atenções (para alguns, mais até que o museu em si): nossa amiga capivara!