sábado, 27 de março de 2010

Museu de Arte da Pampulha

Ontem visitamos o Museu de Arte da Pampulha (à esquerda). A maioria de nós, apesar de morar aqui em Bh, nunca tinha ido ao museu, portanto foi uma visita bem interessante. Não pudemos entrar nele, mas apenas passear por fora, observando sua arquitetura e seus jardins já foi bastante interessante.



A foto à direita mostra parte dos jardins de Burle Marx, destacando sua ideia do "passear" pela arquitetura, ou seja, não fazer algo geométrico e certinho, mas criar passagens pelos jardins mais condizentes com o passear de uma pessoa, como um andar aleatório, com curvas, subidas e descidas.
O jardim da "frente" do Museu, que infelizmente não tirei fotos, também segue o príncipio do passear, com passagens curvas. Suas plantas são todas brasileiras e foram escolhidas levando em conta a textura, a floração e a cor, de modo a compor um todo harmônico, quase como um quadro, como disse nosso professor Cabral.

Outro fator interessante é a integração da arquitetura com o ambiente, representado pelos jardins e pela Lagoa. A fim de garantir tal integração, o prédio era antigamente todo aberto embaixo e os jardins "entram" para debaixo dele em alguns lugares, como na foto abaixo.



Também como parte desta integração, observei que os caminhos do jardim acompanham o desenho do prédio em sua parte curva. Não consegui tirar uma foto que pegasse o prédio e o caminho, mas as duas abaixo correspondem a um único trecho e transmitem o que eu quis dizer acima.












Por fim, uma personagem que atraiu muitas atenções (para alguns, mais até que o museu em si): nossa amiga capivara!

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